
(Des)Floridos
Cristina Amaro Casadinho
“É nesta complexidade, de fusão entre o ser e o querer ser que se espraia, de forma natural, o lirismo desta poetisa. E no meio
das impossibilidades vemos um caminho aberto, não para a plenitude, o que provoca tanto tormento no eu poético desta obra, mas para o vislumbrar de possibilidades que se vestem ao longe.”
Luís Ochoa (do prefácio)
“Porque são poucos os que transformam a melancolia e a tristeza em verso como ela o faz.”
João Dordio (do posfácio)
Cristina Amaro Casadinho nasceu em Lisboa a 29 de Janeiro de 1971, porém foi no campo que passou toda a sua infância. E foi este cenário rural e campestre e bucólico determinante, pois, em tenra idade, surgem as suas primeiras manifestações
literárias, começando a escrever uma espécie de “poesia arborescente”, expressando toda
a tonalidade bucólica envolvente e uma necessidade extrema de pertencer ao mundo
onde cresceu. Caminhou com a sua obra, sempre motivada por cenários perfeitos que
só na natureza os encontrava. Mais tarde, já em plena juventude, dedica-se à arte floral,
concluindo inúmeras formações nesta área. Toda a sua veia artística é motivada pelas
suas origens, imprimindo sempre um regresso ao imaginário, um regresso à sua infância, ao mistério que o campo encerra, sempre seduzida por esse universo, que nunca deixou de o contemplar na sua poesia.
Publicou a solo a obra Sendas do Silêncio, Editora Prima Obra, participou em antologias e coletâneas, tais como: Premonições, editora Lua de Marfim Edições; Nós poetas editamos, Edições Horus; Coletânea Amantes da Poesia - volumes II e III; Palavras de Cristal, vol. V, Editora Modocromia. Publicou, ainda, Premium IV e Premium X Ouro (poesias 2015); Platinum II, IV, XIX, XXI (poesias 2016); Douce poesie II, IV, VI, XI; Platinum Ouro (antologia 60
escritores); e Platinum safira; coletânea É urgente o Amor, Edições Vieira da Silva. Finalmente, participou em Antologia Poetas Lusófonos Contemporâneos, Perdidamente,
vol. III; coletânea Livro Aberto 2017, 2018, 2019 (Rádio Voz de Alenquer); e participou,
como poetisa convidada em 2016 e 2017 no Festival Internacional 6 Continentes.