
A verdade de uma mente dormente
João Barnabe
Existência
Houve duas que eu não existi
E que esses dias eram os mesmos que hoje
E por não existir nesses dias
A lembrança falta-me e não sei devido a quê
E então não existir é assim tão grave
E na espera que esperei
Só agora que acordei
E nunca mais sonharei
Por não existir
Onde existo agora
Em que ano respiro sempre
Não sei onde estou nem onde vou
Nem se o medo da inexperiência
Que me dá está grande independência
E eu não sei quem existo
Serei quantos e mais um
Se um número também existe
Então existo numa parcela
Parcela essa que é estanque num ser pequeno.
João Barnabe
João Miguel Ricardo Barnabe deu se a conhecer ao mundo no dia 05-05-1998.
Nascido e criado na Cidade de Portimão onde o melhor de dois mundos se pode encontrar: Mar e Serra. Desde muito pequeno demonstrou interesse na escrita, entretanto já escrevia nas paredes do seu quarto, escritas que ninguém entendia. Concretizou os estudos obrigatórios sempre com excelentes notas e com aproveitamento escolar, nas escolas
da Cidade de Portimão, atualmente encontra-se a finalizar a lincenciatura em Biologia
no Instituto Superior de Agronomia Universidade de Lisboa, tendo sido adotado pela nossa Linda Lisboa. Autor do livro o Início Do Meu Ser publicado em 2015 pela Chiado Editora
e do livro Um Revoltado Num Mundo de Perdidos pela editora Poesia Fã Clube.
